Buda e Pest
Eram duas cidades diferentes e hoje são apenas uma: a capital da Hungria.
O livro do Chico é complicado.
Muito bonito, mas labiríntico (para utilizar um dos adjectivos de um outro comentário).
Não é escrito - é cantado.
É corrido.
Quase não pára e, quando o faz, não sabemos se estamos mais à frente ou mais atrás.
Anda do presente para o passado; do Rio para Budapeste; da Vanda para a Kriszta; de um livro para o outro.
Mas fala do que é normal para cada um de nós: do amor e do fim do mesmo, do trabalho e da frustração, da realidade e do sonho.
Perdão, não fala - toca.
Está escrito em Português, mas com sotaque.
E é engraçado, porque o próprio livro tem tudo a ver com as Línguas e a forma característica de as falar, com pronúncia, com sotaque, com música.
É giro.
<< Home