quarta-feira, março 24, 2004

"...humanum est"


O ignóbil pedaço humano
Corrompido
Pelas parvas dúvidas fatídicas,
Pensa sempre
Que o coração nunca tem razão,
Permanecendo assim,
Eternamente,
À beira do abismo da felicidade,
Sem nunca cair.

A lodosa mente humana
Caprichosa,
Sinónimo de inconstância
E fluidez,
Raramente,
Ou nunca, alcança
A inteligência,
Conseguindo sempre
Alcançar a estupidez.

E os pobres
E autómatos humanos,
Sem nunca perceber
O que é a vida,
Vão marchando
Passo a passo
Para a morte,
Deixando para trás,
À sua sorte,
O amor,
Ou a paz
Nunca atingida.


PO 25-10-99