Dia de um Pai
Esta noite fui jantar com a minha família.
O meu filho de 7 anos deu-me uma folha de papel com a seguinte mensagem:
"Querido Pai,
Eu adoro-te muito porque tu vais comigo à Torre de Belém.
E porque nos Fins-de-Semana vais comigo onde eu quero.
Como eu gosto de ti vou-te dar este papel.
Gosto de ti do fundo do coração.
Com muitos beijinhos do teu querido filho (...)"
Por muitas peripécias que esteja passando nesta altura, este "papel" conforta-me: há uma parte da vida que ainda estou a saber gerir.
A minha filha (de 13) não me deu nada, mas pediu desculpa.
"Não preciso de desculpar nada" - disse-lhe - "Não há aqui qualquer obrigação. Amanhã dás-me um dos teus desenhos."
Como escrevi num dos posts aqui há tempos, nunca me vou zangar com a minha filha por motivos pessoais (zangar-me-ei se ela estiver em perigo, porém).
A sua prova de amor já foi dada - a minha tenho que continuar a prová-la dia-a-dia.
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